Cultivar um sabor

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Por que o amor sempre tem duas faces?

Que nos apresentam formas belas

Em que lanças nos ferem em parcelas

Pela escolha de um sonho em lances

E como flores em celas

Cativo o sentido em escassez

Da beleza em forma de enlaces

No período das minhas velas

Que iluminam o certo e o incerto

No condimento real e verídico

De um cântico puro e divino

Que mexe com minha alma como o sino

Que bate no som indico

Da serenidade de rever-me ao mundo