Palavras.

Na verdade não gosto de amor de poesia...

Pois, sonha-se, ama-se por demais,

E nas linhas, tantas linhas...

Quase verdades inteiras são ditas.

Até no amor de "fantasia" se acredita.

E o dia... Nunca se faz.

O poeta já nem acredita,

Passando a amar no papel, desatento corpo sem vida.

Que escuta desalentos...

Tratos, contratos, acordos da saudade que cobra.

Tanta coisa desmedida, com aflição e “vida”.

Toda emoção, toda lamentação são escritas.

Perpetuadas nas páginas.

Que de velhas, amarelas, serão esquecidas.

Cristina Gonçalves
Enviado por Cristina Gonçalves em 26/07/2010
Reeditado em 08/11/2012
Código do texto: T2400900
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