Desejoso

A airos'aurora rompe as flóreas alvoradas,

Das benfazejas ribeirinhas palpitantes

E os pássaros peregrinos, radiantes,

Exibem seus primores para as nuvens argentadas.

Erguem-se as tardes prazenteiras, então os ventos adejantes,

Desfraldam pelos ares o canto mavioso,

Das frondes odoríferas com o sol majestoso

Refletindo envaidecido os seus raios cintilantes.

Eis as noites gracejosas, assim o eterno céu estrelado,

Com o riso esculpido da lua oscilante,

Passeia triunfante apreciando o mar ondulado.

Ah! Se asssim como os dias deleitantes,

Despontasse do infinito um horizonte de mil cores,

Entrelaçando-se um destino, renovando meus amores!

ROGERIO MELO PORTELA
Enviado por ROGERIO MELO PORTELA em 08/07/2010
Reeditado em 30/11/2015
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