117 Luz e sombra do dia-a-dia
Um sonho furtivo passa me os olhos
Como um raio que em plano natural
Habita com a luz e toque real
Da tua beleza em abrolhos
De uma legitimidade incondicional
Fundamentada pela hóstia com talhos
Do pouco fardo que custeio em versos falhos
Causar em teu ser excepcional
Um pouco do vinho que me embriaga
Da tua pele que me afaga
E de teus desejos misteriosos
Que ressoam perante meus ossos
Como quebram o que agrego
Em meu segredo como uma praga