“Amo-te, com o doer das velhas penas”
“Amo-te, com o doer das velhas penas”
Que riscam minha dor por estes versos
Que tentam nos dizeres mais diversos
Usar destas palavras mais amenas.
Te busco, amor, por todas as antenas
Pra nos ligar num belo recomeço
Pois tudo que eu peço, é teu apreço...
Minhas noites sem te ter, são tão pequenas!
Tua ausência castiga este esteta!
A dor é companheira predileta,
Mas sigo a tecer os nossos laços
E vou amor, trazer-te aos meus braços,
Fazer surgir pra nós u'a nova vida
E a dor envergonhada, fuja perdida.
Josérobertopalácio
Amar e ser além, isso é que eu tento
Vencendo com ternura qualquer fúria
E quando se percebe tal incúria
No amor que é sacrossanto, o meu provento,
Deliciosamente quando invento
Momento que pareça ser de incúria,
Gerado após a vida em vã penúria,
Do todo em maravilha eu me alimento,
Sangrentos dias noites desumanas,
E quantas vezes mesmo, tu te enganas
Pensando ser alento o que pudera
Abençoar os dias que virão
No amor quando se vê a solução
Esgota-se em si mesmo uma quimera...
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