“Amo-te, com o doer das velhas penas”

“Amo-te, com o doer das velhas penas”

Que riscam minha dor por estes versos

Que tentam nos dizeres mais diversos

Usar destas palavras mais amenas.

Te busco, amor, por todas as antenas

Pra nos ligar num belo recomeço

Pois tudo que eu peço, é teu apreço...

Minhas noites sem te ter, são tão pequenas!

Tua ausência castiga este esteta!

A dor é companheira predileta,

Mas sigo a tecer os nossos laços

E vou amor, trazer-te aos meus braços,

Fazer surgir pra nós u'a nova vida

E a dor envergonhada, fuja perdida.

Josérobertopalácio

Amar e ser além, isso é que eu tento

Vencendo com ternura qualquer fúria

E quando se percebe tal incúria

No amor que é sacrossanto, o meu provento,

Deliciosamente quando invento

Momento que pareça ser de incúria,

Gerado após a vida em vã penúria,

Do todo em maravilha eu me alimento,

Sangrentos dias noites desumanas,

E quantas vezes mesmo, tu te enganas

Pensando ser alento o que pudera

Abençoar os dias que virão

No amor quando se vê a solução

Esgota-se em si mesmo uma quimera...

www.marcosloures.com

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 03/05/2010
Reeditado em 03/05/2010
Código do texto: T2235098