A Arte do cuidado e das armas

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Não duvide das pessoas más

Pois elas testam a morte

Com letais e felizes armas

Que podem atar a corte

De um rei que segrega uma sorte

Em reinar com os sintomas

De um mundo que em passo forte

Perde-se meio ao labirinto de rimas

Que ordenam o sentimento oculto

E facultativo da mentira

Que como ferida habita sempre

Na cicatriz que se atira

Da dor de um testemunho

Que tortura e corrompe