Amor carnavalesco

Amor maior, eu não sei se existe...

Dentro destes versos, ponho meus segredos,

Mostro um sorriso que insiste

Em transfigurar-te em enredos

Daqueles carnavais que acabam não:

São eternos momentos com algum fim

De transformar em razão

As auroras em que passamos sem fim.

E ao badalar da última chamada

Reduzo ao infinito o desespero

De querer estar ao lado da amada...

Num amor sem nenhum esmero

Por tratar alguma realidade

Como uma quimera sem idade.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 22/02/2010
Reeditado em 22/02/2010
Código do texto: T2101166
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