Empobrecer e entender

Sinto que a vida escorre nas mãos

E que tudo o que faço empenha

No desmistificar de dados às mãos

A construção de uma senha

Que em vida traduz os irmãos

Com um pouco daquilo que se sonha

Para melhorar os corrimãos

Que nos levam a parte que venha

A um corpo desmistificado de homem

Que pensa como um vazio

A repartir o sonho que ontem

Eu vi traduzir um barril

De bebida que doce se vem

Como um presente de assobio