Sistema sanguíneo do sentir
Eu tenho um pouco deste sangue
Que sujo corre em minhas areias
E continuando ao retorno de minhas veias
É que vejo aquilo que se apaga
Nas peças de algumas confrarias
Que se largam como veias e que se segue
E se funde na esperança do albergue
Na guarda da incredulidade em alforrias
Como a circulação de meu ser inútil
Que com passos caminham para a morte
Sem sentido e sem sorte
Como a realidade que desperta sutil
Num corpo em que de pequeno porte
Suicida-se aos poucos por tentar ser forte