Sutileza que sonho.
Para saber o sabor da doçura
É preciso ser além do divino
O gesto fino e raro da fatura
Que em teus lábios canto em hino
E distante dos passos que na aventura
Marca meu corpo de extremo pensamento fino
Na arrogância de um compasso a altura
E que me julgo como um tímido
Que intimida os passos dados
Na aversão de sobrenaturais enlaços
Como um tato de necessidade
Em bebidas que embriagam em arados
O pouco do meu ser estarrecido
Com a verdade de uma especialidade’