Ode a origem

Dia após dia, o meu sonho vai se escoando

E na mercê das tristezas que encontro

A minha mão é como um retrato adentro

De todos os dias que de lágrimas deixei-te

Pois a felicidade é como uma pitada de coentro

Que se conquista com ações de viver amando

Não somente a carne como na mente em comando

Embebedas-te de uma certeza ilusiva em centro.

De um bom vinho degustado com sabor de veneno

Da promessa de meu pobre coração carente

Que ainda ferido, vê-se na vida de forma inexistente.

Um pequeno ser que de muito sereno

Pôs-se um dia a olhar somente

O amor, como vida e sentido veemente