Soneto da solidão

Vários sons quebram o silencio dessa noite

Em que a insônia toma conta do meu ser

O vento bate na janela qual açoite

E a solidão torna impossível o amanhecer

Pouco a pouco as lembranças vem chegando

Em meio a um burburinho ouço tua voz

Lá num canto os teus olhos me espreitando

E os fantasmas do passado entre nós

De que adianta um viver assim tão triste

Perdi o chão e a ilusão quando partiste

E só ficou essa dor que o peito clama

Se fosse só uma vez... mas de repente

É dia e noite o pensamento recorrente

Vislumbrando o teu vulto em nossa cama

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 15/05/2009
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