Soneto da primavera

Fiz tudo para te ter imensamente

E a grandiosa feição que te chamas

É aquela que te comportas na mente:

Pois inflexíveis são as venturas brandas

Das quais a metafísica te deporta

Ao sinônimo empírico do prazer

Indizível por ser o que mais importa,

E mirar-me à maior ternura de ter

A mais bela primavera que abrange

A raiz dessa loucura que é amar

É o acaso que traz esse instante

Que demonstra o plausível que é o mar:

Maior que esse infinito constante...

Que prova o quanto tu és importante.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 11/04/2009
Reeditado em 26/04/2011
Código do texto: T1533933
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