A LAVADEIRA

A LAVADEIRA

No toque-toque com o tamanquinho,

Ela levava horas percorrendo,

De casa em casa roupas recolhendo,

Depois lavava sempre ligeirinho.

A lavadeira, desde menininha,

Cedo acordava com o sol nascendo.

Moça faceira, nunca se esquecendo,

Roupas passava até ficar lisinha.

Um certo dia a sorte lhe acenando,

Ao procurar uma nova cliente,

Seu filho abriu-lhe a porta sorridente.

Olhos nos olhos, um amor brotando,

E a música dominando o ambiente,

Seguem dançando tão alegremente.

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Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 27/03/2009
Código do texto: T1508632
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