Soneto da Madrugada

Soneto da Madrugada

Hora tardia e o sossego se alvoroça

Tudo em meu lar aos poucos silencia

Restando apenas o som próprio da roça

Que chega brando e minh’alma alicia

Lentamente se aproxima a inspiração

Sussurrando emoções encantadoras

Envolvendo-me nas tramas da ilusão

Ludibriando o guardião das horas

Pela janela o luar marca presença

Atraído pela vibração de paz

Que ensaia o tom de um novo enredo

Desvendando para sempre seu segredo

Explode a aurora, esperança contumaz

E rompe o dia, sem me pedir licença

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 25/03/2009
Código do texto: T1505243