SOLIDÃO

SOLIDÃO

Enquanto as horas passam lentamente,

No peito o coração quase a parar,

Já não sinto sequer seu palpitar,

E a vida em abandono totalmente.

Para quem olha displicentemente,

Bem poderia até imaginar,

Que os anjos cantam para me ninar,

E assim adormeci tranquilamente.

No entanto, a dor, como um entorpecente,

Confrangendo a alma quase a desmaiar,

Quedo-me silenciosa a meditar.

Nenhum gemido, nem grito estridente,

E o pranto pelas faces a rolar,

A Solidão parece sufocar!...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 18/03/2009
Código do texto: T1492629
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