Lembranças do Barco !

Na madrugada do desassossego,

Abrigo-me hoje de um tempo ,

Dos versos daquele poema cego,

Que ainda me lembro,contemplo.

Meu barco versejava a deriva ,

Num mar revolto, atordoado ,

Em que de um lado a vaga viva...

Do outro,o sopro do vento desejado.

Um tempo que foste mar de calma,

Deslizando ,roçando poesias na pele ,

Sussurrando poemas em chamas na alma...

E tudo era, se fazia um sonho amado ,

Eras o tempo de um tempo que se navegava ,

Aproado ao meu tempo,unido, colado.

14/11/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 14/11/2008
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