Lembranças do Barco !
Na madrugada do desassossego,
Abrigo-me hoje de um tempo ,
Dos versos daquele poema cego,
Que ainda me lembro,contemplo.
Meu barco versejava a deriva ,
Num mar revolto, atordoado ,
Em que de um lado a vaga viva...
Do outro,o sopro do vento desejado.
Um tempo que foste mar de calma,
Deslizando ,roçando poesias na pele ,
Sussurrando poemas em chamas na alma...
E tudo era, se fazia um sonho amado ,
Eras o tempo de um tempo que se navegava ,
Aproado ao meu tempo,unido, colado.
14/11/08