Soneto do renascimento

Com o simples sopro do vento

Desprendeu-se da ponta do galho

Bailou no ar uns momentos

E prostou-se numa cama de orvalho

Para não sucumbir a dor

Tinha um sonho que acalentava

Transformar-se numa linda flor

(A flor é uma folha transformada)

Que sabe um dia ainda possa

Depois do corpo apodrecido

Numa nojenta e fétida fossa

Ressuscitar para uma nova vida

Renascer no corpo de uma flor

Com a essência limpa e redimida

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 18/10/2008
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