OS CACOS

Os cacos que restaram desse amor

Moldado com carinho e com afeto

Aqui vou eu juntando o que sobrou.

Do teu amor que imaginei tão predileto...

Os cacos, se colados já nem dão

A forma e o tamanho da paixão,

Que há tempos alimentava meu querer.

Se tristeza não mata: Pra que morrer?

Mudastes como mudam as estações.

Apenas esse inverno que hoje sou

Congela meu sentimento e minha dor.

É uma só, agora, a direção...

Só reta, não existe mais contorno...

Um dia quem sabe, teu desengano...

JRPALÁCIO

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 11/09/2008
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T1172294