Quase um
SONETO DE ARDOR
Na porta vejo um fogo abrasador:
Triste guardiã do valioso verão
Incendeia-a e a destroça, ó devorador!
Pois, trancada tem a terna paixão.
Bronzeie-me os teus raios, beleza terrena!
Desobstrua meu acesso ao coração.
Fere e me beija os lábios, sê mui serena,
Que em ti reside a plena combustão.
Sentir-te em meu peito será grã êxtase.
Tu és a magnificência desta aurora.
Clara, rogo-te com bastante ênfase:
Luz, ó luz! Quero-te muito agora!
O meu amor faz a tua fragrância: Cheira-te!
Faça secar a fonte de quem chora...
SONETO DE ARDOR
Na porta vejo um fogo abrasador:
Triste guardiã do valioso verão
Incendeia-a e a destroça, ó devorador!
Pois, trancada tem a terna paixão.
Bronzeie-me os teus raios, beleza terrena!
Desobstrua meu acesso ao coração.
Fere e me beija os lábios, sê mui serena,
Que em ti reside a plena combustão.
Sentir-te em meu peito será grã êxtase.
Tu és a magnificência desta aurora.
Clara, rogo-te com bastante ênfase:
Luz, ó luz! Quero-te muito agora!
O meu amor faz a tua fragrância: Cheira-te!
Faça secar a fonte de quem chora...