...De monstro me demonstro-me...
Faces de reflexos multifacetados dos espelhos d’eus em mim...
Retratos d’eus emoldurados no passado, presente e futuro
Emoldurados no espaço-tempo de minha dimensão universal...
Através de ângulos diferentes, divergentes percepções observo...
Diversos aspectos de mim percebo e diferem-me em nuances
Que me revelam em mim o que sutilmente em mostrar-me rebelei...
Permiti-me perder-me em meu próprio labirinto com o intuito
Pessoal de poder encontrar-me novamente em mim mesmo...
Mostram-me máscaras, esfinges e bustos de mim que desconheço
Desses rostos cujo propósito foram de mim mesmo ocultar-me...
Esconder-me de outrem e do mundo tudo o que tenho de pior...
Apenas para eventualmente ter que reencontrar outra vez comigo
Mesmo enquanto um ser cujo paradeiro desconhecido conheço...
Finalmente me permito ser o monstro que eu tanto quis ser
E descubro que o meu temor era de eu verdadeiramente ser eu...
(Bhrunovsky Lendarious)