JÁ EXTRAI DO TEU VENENO.
Já extrai do teu veneno o antídoto que me salvou
Ao me jurar o teu amor não abandonei meu remo,
Nunca em ti fui pequeno tinha o teu olhar sereno,
Mas depois de abastecida me odiastes sem pudor.
Mas agora tens reservas inovas sempre na cena,
Me recebias tão serena no antro dos teus sabores,
Já extrai do teu veneno o antídoto que me salvou,
Ao me jurar o teu amor não abandonei meu remo.
Onde vais ainda não sei o meu caminho se elevou
Contigo eu me preocupei mas isto não vale a pena
Que os ventos te levem sempre te aliando valores
Não elaboro um rancor mues cuidados são amenos
Já extrai do teu veneno o antídoto que me salvou.
(Miguel Jacó)
09/05/2017 23:19 - CléiaFialho
NÃO CONTENHO VENENO
Não contenho veneno, fui eu que te salvei
Fiz juras de amor, sendo sempre sua amiga
Me foste mui veemente, porquanto te cuidei
Não te guardo rancor, és minha alma querida.
Em meu algar de mel, saboroso e sereno
Te recebi tantas vezes sem reservas e pleno
Não contenho veneno, fui eu que te salvei
Fiz juras de amor, sendo sempre sua amiga.
Por onde eu vá, te levarei em meu peito
Esqueceu-me... eu sei, não tem mais jeito
Saiba pois, você foi o meu amor perfeito
No meu destino, o homem que mais amei
Não contenho veneno, fui eu que te salvei.
Para o texto: JÁ EXTRAI DO TEU VENENO. (T5988904)
Boa tarde Célia Fialho, obrigado pela vossa incisiva interação aos meus pacatos versos, um abraço, MJ.
PUBLICADO NO FACE EM 03/05/17
LUSO POEMAS, 03/05/17