DO CEGO
Ó luz que cá não luzes há uma vida,
Como será essa terra que iluminas
Que dói de não saber, tão escondida;
Das meninas dos olhos, das retinas?
Ó Deus noutros sentidos abrais minas
Que jorrem mil destrezas para a lida.
Ó luz que cá não luzes há uma vida,
Como será essa terra que iluminas.
Não ver o norte é a parte mais sentida,
É como estar atrás de mil colinas,
Ser forte deve ser boa saída
E a fé é a melhor das vitaminas.
Ó luz que cá não luzes há uma vida...
* Grato, belíssima interação:
LUZ
Vem, ó luz, de ti preciso,
és o guia que ilumina
o caminho aonde piso,
minha alma inda é menina.
Na montanha ou na campina,
cada passo eu analiso.
Vem, ó luz, de ti preciso,
és o guia que ilumina.
Busco achar o Paraíso,
uma promessa divina,
ao longe, parece, o diviso
escondido na neblina.
Vem, ó luz, de ti preciso.
(HLuna)