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‘NÃO HÁ VAGAS’
 


Não há vagas no hospital,
menos há na construção;
sobram vagas, em geral,
no vau do meu coração.
 

Neste mundo, à contramão,
mais prospera o surreal;
não há vagas no hospital,
menos há na construção.
 

Em vida tão desigual,
faça-se a revolução,
que a transmute mais igual.
À geral consternação,
não há vagas no hospital.
 

Fort., 15/03/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 15/03/2013
Código do texto: T4190515
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