Perfumada Luz
Quando pressinto tua vinda, ó minh’amada,
Minh’alma é toda ternura e ansiedade,
Meu coração tem a cadência apressada,
Contando os minutos últimos da saudade...
Acendo as luzes, deixo a casa iluminada,
Meu peito brilha em igual luminosidade,
Quando pressinto tua vinda, ó minh’amada,
Minh’alma é toda ternura e ansiedade...
Escuto os passos leves da felicidade,
Vislumbro a alegria apontar na estrada...
Tenho a varanda fresca e perfumada,
Vasos de flores a pender das alavaiades,
Quando pressinto tua vinda, ó minh’amada!...