O QUE ME FALTA...

- ANNA - fevereiro de 2004 - 

Págs. 23 - 24

     

    

Capítulo diminuto, sim! Mas somente em palavras, porque é imenso em revelações! Fala pouco, mas diz muito!

   

Acredite! Nosso estimado escritor é muito bom nisso! Para quem ainda não leu o romance "a.C - d. C.", leia! Irá se certificar do que estou dizendo.

   

Fiquei preso as reflexões de Anna - em especial à "[...] paguei minha dívida com meu pai."

   

Ao que me parece, muita coisa rolou depois do episódio no sótão, em que Anna e Jakob foram flagrados.

     

Abrindo um parentese, e já me antecipando a possíveis acontecimentos com Anna no passando, faço-lhes prezados leitores, o seguinte questionamento: Quantos de nós, movidos pelos sentimentos de culpa, já se submeteu à condições de sofrimento, de entrega, de esvaziamento existencial, como forma de expiação? Fecha parentese.

   

Não sei quais foram os fatos, mas este capítulo já deixa claro que, por conta deles, Anna entregou sua vida ao claustro conjugal.

     

O desafio está lançado! Uma nova vida desponta diante de Anna, se esta nova vida será uma vida nova ... é outra história, esperamos que sim.

     

Mas isto, queridos leitores! Somente iremos descobrir nos próximos capítulos.

     

Então, seguimos juntos nessa odisseia.

         

 

Serviços de utilidade pública:

- esvazimento existencial - Não me refiro aqui, a não encontrar sentido na vida. Ao contrário, justamento por buscar dar sentido a nossa vida, buscamos nos purificar, nos submentendo a períodos de sacrifícios, como forma de compensar os danos, a(s) infelicidade(s) e/ou a(s) dor(es) que causamos a(s) outra(s) pessoa(s).

- claustro conjugal - Submissão total ao cônjuge.

 

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SEBASTIAO
Enviado por SEBASTIAO em 10/12/2023
Reeditado em 12/01/2024
Código do texto: T7950929
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