Cinco Minutos e a Viuvinha
José de Alencar, nasceu em Mecejana, estado do Ceará, no dia 01/05/1829. Filho de um senador do Império, ele cursou direito, exerceu jornalismo e participou da vida política do país, foi deputado e ministro da Justiça, mas foi como escritor que se destacou. Cinco Minutos e a Viuvinha inauguram um estilo de Alencar denominado romance Urbano, sendo que o primeiro foi escrito em 1856 e o outro em 1857. Nesses dois contos, o narrador é
Cinco Minutos é o primeiro romance escrito por José de Alencar e já na primeira página teremos a explicação do título, conforme narrado: “Tudo isto quer dizer que, chegando ao Rocio, não vi mais ônibus algum; o empregado a quem me dirigi respondeu:_ Partiu há cinco minutos. Resignei-me e esperei pelo ônibus de sete horas. Anoiteceu. Fazia uma noite de inverno fresca e úmida; o céu estava calmo, mas sem estrelas”.
Em Cinco minutos o narrador é a personagem e conta a sua história a uma prima identificada como “D”. O personagem acabara de perder o ônibus. Nesse caso a opção era esperar o próximo ônibus que passaria às sete horas. Como de costume o personagem sentou no banco traseiro. Uma senhora coberta de sedas, arredaria para dar espaço para o narrador sentar. A partir de então, um jogo de sedução e mistérios começaria, uma vez que devido a um véu, o homem não conseguia ver o seu rosto. Intrigado por não conseguir desvendar a identidade da senhorita, até que um certo dia, ele recebe uma carta, onde a jovem explica o motivo desse anonimato.
Romance muito bom, cada vez que leio a literatura brasileira, mais vontade tenho de me aprofundar mais ainda. Perder uma lotação nessa vida, com certeza é algo muito corriqueiro, agora o que o autor não sabia, que ao perder essa lotação, e esperar a próxima, iria encontrar o grande amor da sua vida.
Em a Viuvinha a história gira em torno de Jorge e Carolina. Jorge recebe uma herança, com a morte de seu pai em torno de trezentos contos de réis, de onde um terço dessa fortuna, deveria quitar as dívidas de seu pai. O jovem esbanjou de tal forma, que nem a dívida do falecido quitou.
Jorge cansado das festas, das orgias, passa a viver uma vida reclusa, e conhece a jovem Carolina, pela qual se apaixona e pretende casar com ela. Infelizmente no dia do seu casamento, Jorge ficara sabendo através do seu tutor, que estava pobre, totalmente falido, e com o nome do seu pai em desonra, devido ele não ter quitado a dívida.
Jorge agora vive um dilema, terminar com Carolina, uma vez que não te m condições de oferecer-lhe uma vida digna, não tendo coragem de falar para sua amada que estava falido, sai pela rua desorientado, encontrando um homem que acabara de suicidar pelo caminho. Então uma luz surge na mente de Jorge, resolvendo colocar seus documentos e uma carta para Carolina, dando-se como morto, partindo para os EUA, para trabalhar de forma que consiga saldar a dívida do seu pai e oferecer a sua amada uma vida de acordo com o seu merecimento.
Carolina por cinco anos, guarda o seu luto, no entanto agora, Jorge mudando seu nome pra Carlos, retorna ao país para quitar a dívida do seu pai e voltar para sua amada.
Outro conto, que desperta a nossa atenção do começo ao fim. Muito bom.
ISBN – 978-85-368-2015-6
DCL, São Paulo, 2014
96 páginas
José de Alencar, nasceu em Mecejana, estado do Ceará, no dia 01/05/1829. Filho de um senador do Império, ele cursou direito, exerceu jornalismo e participou da vida política do país, foi deputado e ministro da Justiça, mas foi como escritor que se destacou. Cinco Minutos e a Viuvinha inauguram um estilo de Alencar denominado romance Urbano, sendo que o primeiro foi escrito em 1856 e o outro em 1857. Nesses dois contos, o narrador é
Cinco Minutos é o primeiro romance escrito por José de Alencar e já na primeira página teremos a explicação do título, conforme narrado: “Tudo isto quer dizer que, chegando ao Rocio, não vi mais ônibus algum; o empregado a quem me dirigi respondeu:_ Partiu há cinco minutos. Resignei-me e esperei pelo ônibus de sete horas. Anoiteceu. Fazia uma noite de inverno fresca e úmida; o céu estava calmo, mas sem estrelas”.
Em Cinco minutos o narrador é a personagem e conta a sua história a uma prima identificada como “D”. O personagem acabara de perder o ônibus. Nesse caso a opção era esperar o próximo ônibus que passaria às sete horas. Como de costume o personagem sentou no banco traseiro. Uma senhora coberta de sedas, arredaria para dar espaço para o narrador sentar. A partir de então, um jogo de sedução e mistérios começaria, uma vez que devido a um véu, o homem não conseguia ver o seu rosto. Intrigado por não conseguir desvendar a identidade da senhorita, até que um certo dia, ele recebe uma carta, onde a jovem explica o motivo desse anonimato.
Romance muito bom, cada vez que leio a literatura brasileira, mais vontade tenho de me aprofundar mais ainda. Perder uma lotação nessa vida, com certeza é algo muito corriqueiro, agora o que o autor não sabia, que ao perder essa lotação, e esperar a próxima, iria encontrar o grande amor da sua vida.
Em a Viuvinha a história gira em torno de Jorge e Carolina. Jorge recebe uma herança, com a morte de seu pai em torno de trezentos contos de réis, de onde um terço dessa fortuna, deveria quitar as dívidas de seu pai. O jovem esbanjou de tal forma, que nem a dívida do falecido quitou.
Jorge cansado das festas, das orgias, passa a viver uma vida reclusa, e conhece a jovem Carolina, pela qual se apaixona e pretende casar com ela. Infelizmente no dia do seu casamento, Jorge ficara sabendo através do seu tutor, que estava pobre, totalmente falido, e com o nome do seu pai em desonra, devido ele não ter quitado a dívida.
Jorge agora vive um dilema, terminar com Carolina, uma vez que não te m condições de oferecer-lhe uma vida digna, não tendo coragem de falar para sua amada que estava falido, sai pela rua desorientado, encontrando um homem que acabara de suicidar pelo caminho. Então uma luz surge na mente de Jorge, resolvendo colocar seus documentos e uma carta para Carolina, dando-se como morto, partindo para os EUA, para trabalhar de forma que consiga saldar a dívida do seu pai e oferecer a sua amada uma vida de acordo com o seu merecimento.
Carolina por cinco anos, guarda o seu luto, no entanto agora, Jorge mudando seu nome pra Carlos, retorna ao país para quitar a dívida do seu pai e voltar para sua amada.
Outro conto, que desperta a nossa atenção do começo ao fim. Muito bom.
ISBN – 978-85-368-2015-6
DCL, São Paulo, 2014
96 páginas