ASSASSIN'S CREED: RENASCENÇA

Escrito por Oliver Bowden( pseudônimo do historiador e escritor inglês Anton Gill),o livro é o primeiro romance adaptado da bem-sucedida franquia de jogos de ação-aventura Assassin's Creed, da empresa francesa Ubisoft. Passa-se na Itália Renascentista, de 1476 até 1503, contando a história de Ezio Auditore, um jovem em busca de vingança após a morte de seu pai e seus dois irmãos. Nessa missão de vingança, Ezio descobre as verdades de seu pai e da conspiração dos governos nas principais cidades-estados italianas. Ele aprende sobre a Ordem dos Assassinos – cujo pai fazia parte – e se torna um deles. A Ordem dos Assassinos consistia em um grupo de combatentes determinados que acreditava em um forte conjunto de valores que rege um modo de vida: a Crença(o Credo – ''Creed'' em inglês.) Mais do que isso, os Assassinos consideravam-no como um código e uma filosofia que os guiavam. Portanto, ditavam as três regras: Manter a lâmina longe de um inocente; Manter-se escondido; Nunca comprometer a Irmandade. Aos poucos, Ezio sai da vida imatura para a de um assassino legítimo. Com incansáveis treinamentos e aperfeiçoamentos, a habilidade dele é como se fosse à moda de James Bond. Então ele conhece os inimigos da Ordem dos Assassinos: os Cavaleiros Templários. No surgimento da organização, os Templários eram uma força de combate de elite dos guerreiros de Deus. Faziam abstinência de voto e de pobreza. Eram monges de armadura. De repente, seu status mudou e eles começaram a se interessar pelos capitais internacionais. Tanto que deixaram inimigos intimidados na Itália e na França. Todavia foram derrotados em algumas batalhas e depois excomungados até mesmo pelo papa. Apenas no período renascentista conseguem se reerguer. Planejam dominar o mundo e duelar contra os Assassinos. Com isso, Ezio e os Assassinos travam uma guerra contra os Templários a fim de encontrarem uma cripta antiga pela Itália, a qual tem uma tecnologia capaz de mudar o pensamento da humanidade.

As páginas contêm um bom conteúdo de cenas de ação, assassinato e de diálogos intensos. Não há exageros nas brigas, tampouco é aquela coisa fantasiosa; as execuções e as provocações são frias e estratégicas. A descrição de casas, igrejas, ruelas, rios, pontes e palácios, tudo foi bem escrito por Bowden que só faltou surgir uma mostra virtual em cada capítulo. Entretanto, a quantidade de personagens é grande, porque mesmo numa leitura pausada e calma, não fica fácil memorizar a função de cada um deles. Aliás, há uma lista de todos os personagens no fim do livro. E o romance também traz duas mentes brilhantes da época – Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel. O primeiro torna-se amigo inseparável de Ezio com inventos e descobertas de novas armas. O segundo é um aliado perfeito para se ter em qualquer exército, ainda mais na Ordem dos Assassinos. Além disso, o mais interessante saber foi que todos os personagens realmente existiram, com exceção de Ezio Auditore.

Enfim, ‘’Assassin’s Creed: Renascença’’ é um livro carregado de adrenalina e emoção e com uma boa história passada no século XV. Apesar do elenco numeroso e da linguagem simples, cativam o contexto histórico e a fidelidade em relação ao game. E, evidentemente, seu enorme sucesso de público e crítica conta a favor. Por isso, aos fãs do gênero recomendo a leitura.

Pedro Viegas
Enviado por Pedro Viegas em 25/01/2016
Reeditado em 03/10/2020
Código do texto: T5523089
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