Steve Heslin - Capítulo 8
Não fazia ideia do que diria a Hallie sobre acompanha-lá ou não ao baile, não que a questão fosse essa, mas o simples fato de eu nunca ter dançado me fazia tremer, enquanto isso programava mais ensaios na igreja.
George estava logo na porta, me esperando as nove da manhã, o frio mostrava estar chegando aos poucos, e meus dedos quase congelaram quando tirei minhas luvas. Ele logo me faria me sentir um pouco mais confuso do que já estava.
-O filho do prefeito foi embora. - falou.
-Como assim?
-Ele foi embora, arrumou um emprego em Nova York, então decidiu ir tentar se firmar por lá. Agora precisamos de alguém para o piano, e bem, eu queria falar exatamente com você sobre isso.
-Eu mal sei tocar. - falei um pouco desanimado.
-Eu vou ter que te ajudar a melhorar então, por que precisamos que alguém toque durante o baile.
-Não posso, Hallie me convidou para ir com ela.
-Olha, eu até poderia tocar nessa noite, mas preciso de um favor seu.
-Tudo bem, o que você precisa?
-Quero que você entregue isso ao Taylor. - tirando de seu bolso um bilhete amassado e dobrado. - Preciso que ele leia isso.
-Tudo bem, lhe entregarei assim que puder.
Tocamos uma música Canon in D Major de Johann Pachelbel, eram nove minutos de puro piano, realmente me encantou durante toda a partitura.
Agradeci a George e fui até a casa de Hallie, com uma decisão já tomada que iria com ela ao baile. Mas que precisaria de sua ajuda para aprender a dançar, o nervossismo e o frio na barriga se multiplicaram quando o pai dela me atendeu na porta.
-Bom dia, Hallie está? - perguntei.
-Bom dia, quem é você?
-Steve, e o senhor deve ser o pai dela?
-Tanner, mas não precisa me chamar de senhor. Entre, vou ir chama-lá, pode se acomodar no sofá da sala ali na frente.
-Obrigado.
Segui alguns metros em um corredor estreiro sob a escada e logo me deparei com a sala de estar da família Leslie, ao meu ver era tão grande quanto a de meu tio, mas aos poucos ia percebendo que as coisas estavam muito mais organizadas do que lá, e isso me deixava um pouco mais constrangido.
Hallie apareceu seguida de seu pai, sentou no sofá em frente ao que eu estava, e com seu pai nos olhando descontraído falou:
-Olá, você veio falar sobre o baile?
-Oi, sim, eu pensei bem e aceito o seu convite, mas com uma condição.
-O quê?
-Preciso de aulas de dança, e já que você pretende me acompanhar nisso, preciso que você me ensine a dançar. O que acha?
-Tudo bem, podemos começar hoje a tarde...
-Não se esqueça do seu curso de culinária Hallie - interrompeu Tanner.
-Claro, quase me esqueci disso pai. Steve amanhã a tarde podemos começar?
-Sim.
-Aqui em casa, as duas horas rapaz.
-Obrigado senhor Tanner. Tenham um bom dia.
-O que eu disse com isso de me chamar de senhor? quer que eu lhe chame de Senhor Steve? Acredito que não.
-Tudo bem, me desculpe.
-Até amanhã Hallie.
-Até amanha Steve.
George estava logo na porta, me esperando as nove da manhã, o frio mostrava estar chegando aos poucos, e meus dedos quase congelaram quando tirei minhas luvas. Ele logo me faria me sentir um pouco mais confuso do que já estava.
-O filho do prefeito foi embora. - falou.
-Como assim?
-Ele foi embora, arrumou um emprego em Nova York, então decidiu ir tentar se firmar por lá. Agora precisamos de alguém para o piano, e bem, eu queria falar exatamente com você sobre isso.
-Eu mal sei tocar. - falei um pouco desanimado.
-Eu vou ter que te ajudar a melhorar então, por que precisamos que alguém toque durante o baile.
-Não posso, Hallie me convidou para ir com ela.
-Olha, eu até poderia tocar nessa noite, mas preciso de um favor seu.
-Tudo bem, o que você precisa?
-Quero que você entregue isso ao Taylor. - tirando de seu bolso um bilhete amassado e dobrado. - Preciso que ele leia isso.
-Tudo bem, lhe entregarei assim que puder.
Tocamos uma música Canon in D Major de Johann Pachelbel, eram nove minutos de puro piano, realmente me encantou durante toda a partitura.
Agradeci a George e fui até a casa de Hallie, com uma decisão já tomada que iria com ela ao baile. Mas que precisaria de sua ajuda para aprender a dançar, o nervossismo e o frio na barriga se multiplicaram quando o pai dela me atendeu na porta.
-Bom dia, Hallie está? - perguntei.
-Bom dia, quem é você?
-Steve, e o senhor deve ser o pai dela?
-Tanner, mas não precisa me chamar de senhor. Entre, vou ir chama-lá, pode se acomodar no sofá da sala ali na frente.
-Obrigado.
Segui alguns metros em um corredor estreiro sob a escada e logo me deparei com a sala de estar da família Leslie, ao meu ver era tão grande quanto a de meu tio, mas aos poucos ia percebendo que as coisas estavam muito mais organizadas do que lá, e isso me deixava um pouco mais constrangido.
Hallie apareceu seguida de seu pai, sentou no sofá em frente ao que eu estava, e com seu pai nos olhando descontraído falou:
-Olá, você veio falar sobre o baile?
-Oi, sim, eu pensei bem e aceito o seu convite, mas com uma condição.
-O quê?
-Preciso de aulas de dança, e já que você pretende me acompanhar nisso, preciso que você me ensine a dançar. O que acha?
-Tudo bem, podemos começar hoje a tarde...
-Não se esqueça do seu curso de culinária Hallie - interrompeu Tanner.
-Claro, quase me esqueci disso pai. Steve amanhã a tarde podemos começar?
-Sim.
-Aqui em casa, as duas horas rapaz.
-Obrigado senhor Tanner. Tenham um bom dia.
-O que eu disse com isso de me chamar de senhor? quer que eu lhe chame de Senhor Steve? Acredito que não.
-Tudo bem, me desculpe.
-Até amanhã Hallie.
-Até amanha Steve.