Os jangadeiros: uma aventura pelos rios da amizade e do respeito

Aventuras são importantes às pessoas, pois trazem emoções. No entanto, é necessário permanecer atento para não fazer algo que coloque em risco a própria vida.

Esse tema é trabalhado no livro “Os pequenos jangadeiros”, de Aristides Fraga Lima (autor baiano, nascido em Paripiranga, no dia 2 de julho de 1923) e possui noventa e quatro (94) páginas distribuídas em vinte e quatro (24) capítulos.

Trata-se de uma aventura vivida no Rio São Francisco por Mário, os irmãos Otávio e Marco Antônio – primos do primeiro – e o Velho Quinquim. Através de uma grande façanha, eles descobrem o significado da parceria e do respeito que os seres humanos devem ter uns pelos outros.

A obra revela momentos encantadores: “de repente cessou a floresta, e um largo descampado se abriu entre seus olhos. A água do rio tocava a terra e deslizava pela areia fina, como se fosse mão suave a acariciá-la” (p.36).

Destaca-se também o trabalho em equipe: “enquanto os dois irmãos enxugavam os pratos, os talheres e as cubas da marmita, Mário e seu Quinquim temperavam os peixes que serviriam para o jantar” (p.37).

Os garotos chamavam o velho pescador de “Mestre” devido ao respeito e admiração que tinham por ele, conforme estas linhas: “Mário e os primos apreciavam todo o encanto do Rio São Francisco, na sua grandeza e majestade, e escutavam com grande prazer a beleza das letras e a harmonia das músicas que o Mestre tão bem interpretava” (p.30).

Mesmo diante de uma aventura em pleno rio, os cuidados com a segurança jamais eram despercebidos: “ninguém sai de perto da jangada. Não é banho de piscina; é banho com sabão. Nada de desafiar o desconhecido...” (p.38).

Recomenda-se, portanto, a leitura dessa história, que tão bem descreve as belezas encontradas ao longo do rio, ao mesmo tempo em que revela os caminhos para o respeito e a amizade.

REFERÊNCIA

LIMA, Aristides Fraga. Os pequenos jangadeiros. 9 ed. São Paulo: Ática, 1993.