Férias Filosoficas com Erich Von Däniken.
Estou de férias regadas a perguntas filosóficas e questionamentos que mostram minha alta confusão. Mas não pense que o termo “férias” significa ficar sem escrever, hein! Vocês não terão muitos dias de descanso sem mim, afinal, não quero que me esqueçam! Sou possessiva e quero suas mentes trabalhando junto com a minha! (isso ficou igual à fala de vilão de anime, né?)
Hoje vou mostrar o quanto o tédio longe de casa, alojada em um local quente e sem afazeres pode fazer com um ser humano de cérebro maluco e hiperativo como o meu. E, para as mentes mais fantasiosas, digo que não estou em um local tão inóspito assim quanto vocês imaginaram, hein! Na verdade, para cutucar sua curiosidade, estou em uma das cidades mineiras mais famosas em criação de gado zebu geneticamente modificado e também muito conhecida por um representante religioso e médium chamado Chico Xavier.
Adivinhou de onde eu falo? Então, fica o desafio para você adivinhar o nome do local onde estou nos comentários logo depois desse texto.
Chega de enrolação preliminar. (apesar de que você já sabe que eu amo preliminares). Aqui está o resultado do raciocínio do segundo semestre de 2009. Entrem em meu mundo, apertem os cintos espaciais e se entreguem em mais uma viagem intercerebral (e não interplanetária!) Direto ao Ponto mais profundo de sua (de nossa) imaginação.
Acabei de ler o livro “De volta as estrelas” de Erich Von Däniken e tenho que admitir que demorei para lê-lo, já que o tenho em mãos desde novembro de 2008! (graças ao Moacir, meu amigo de debates e risos em reuniões na sala dos professores). Será que você sabe do que fala a tese desse cara de nome estranho? Se não sabe, garanto que algum roteirista de anime ou tokusatsu que você já assistiu em sua vida já bebeu nessa fonte inspiradora.
“De volta as estrelas” é um livro que mostra uma explicação bem “fora do senso comum” em que os seres humanos foram geneticamente modificados por entidades alienígenas ao longo de sua evolução aqui na Terra. E, ao contrario do que você imagina, o livro não é uma obra de ficção cientifica, e sim uma TESE de PHD (no mínimo perturbadora e fascinante, na minha opinião) com fatos e provas verídicas e fotografadas.
Algo no fundo de minha alma exploradora me diz que fã de anime, mangá e tokusatsu não tem medo nem preguiça de ler... é por isso que estou falando de livros hoje aqui no meu “direto ao ponto”. E, acredite ou não, eu passei realmente minhas férias lendo uma tese de doutorado ao invés de ler um romance ou uma historia policial.
Quanto a isso, acho que todos aqui já sabem que eu não sou normal. ^^
Eu já havia lido “Eram os deuses astronautas” (do mesmo autor) no ano passado e fico aliviada de pensar que eu não sou a única louca nesse mundo que faço os questionamentos que li em ambas as obras.
E você me pergunta “quais questionamentos?”
A Nisa aqui diz algumas que foram feitas por muitos de nós, meros humanos que gostamos de ler ( e que jogue a primeira pedra virtual aquele que NUNCA se perguntou essas coisas!)
1. De onde viemos?
2. Por que o desconhecido e as estrelas nos fascinam tanto?
3. Se os homens evoluíram dos macacos, porque ainda existem macacos “não evoluídos” no planeta?
4. Por que todos os animais do mundo não evoluem junto?
5. Se todos os seres da terra surgiram de uma cadeia protéica nascida de transformações químicas e atmosféricas naturais, por que diabos não temos a mesma contagem de cromossomos?
6. De onde vem a imaginação do povo que cria infinitas historias que lemos e assistimos? (será que é do buraco da mente?)
Bem, a essa altura você ta achando que a Nisa surtou de tanto sentir calor no cérebro e que o papo está filosófico demais. Eu entendo se você não quer mais ler meu texto, afinal também compreendo que existem pessoas que tem preguiça de pensar.
Sempre vi as coisas com olhos curiosos e passíveis de dúvidas e digo que estes 2 livros que li me ajudaram em muita coisa, principalmente em NUNCA deixar minhas perguntas só para mim. Há muitos segredos e coisas loucas nesses MUNDOS que chamamos Terra. Quando digo “mundos” é porque penso que a Terra foi e ainda é dividida em partes que se separam a milhões de anos-luz umas das outras. Falo de um mundo dividido entre religiões, pensamentos, filosofias, culturas e países. Tudo isso implica em distâncias inimagináveis.
Estou pensando demais, né? Deve ser o ar da cidade onde estou (quente demais e sem umidade) que afeta meu cerebelo (já muito afetado, digamos de passagem).
Falando de nosso mundo “animatico”. Quantos animações e filmes de naves espaciais você conhece? Quantos não têm esse tema que eu uso aqui hoje como desculpa de “evolução” humana e de suas tecnologias? Há uma serie de historias (inclusive hentais, hein povo safadinho da minha vida!) que mostram experiências genéticas. E eu digo: ninguém tira idéias do nada, ninguém tira historias do vácuo. Sempre há uma raiz, uma luz guia. Quem sabe essa “luz” não está nesses 2 livros escritos na década de 60? Agora me lembrei do sábio ditado: “Nada se cria, tudo se copia ou se adapta”
Eu havia esquecido de mencionar que as obras “Eram os deuses astronautas?” e “ De volta às estrelas”, de Erich Von Däniken, são quarentonas. Digamos que são bem mais velhas que muita historia de ficção que já vimos por ai...
Fiz seu cérebro coçar? Ou fiz você sentir um pouco de meu tédio de férias?
De qualquer forma, espero ter sortido algum efeito colateral com essa leitura surreal. E, se caso queria ler um dos livros “mãe” de muitas historias que você conhece, procure as obras citadas acima em um sebo (aquele lugar onde encontramos livros velhos, usados e empoeirados). Com certeza lá, você não pagará mais do que R$7,00 por exemplar para enriquecer sua estante e sua mente curiosa.
Aproveite também para fazer mil perguntas sobre si mesmo e sobre o mundo ao seu redor. Se você ainda estuda, aproveita a oportunidade para cutucar seu professor de ciências/biologia sobre as idéias do tal Erich de nome esquisito. Eu já fiz isso, e garanto que causa um bom efeito moral em sala de aula (tanto em faculdades como em colégios).
Eu acredito e acho fascinante pensar que somos de alguma “forma” formigas em um “terrario” constantemente observado por outros seres maiores e melhores que nós. Ou pelo menos, mais curiosos que nós.
Mas eu posso dizer que sou uma “formiga” que coloca suas antenas no vidro e questiona o que há lá fora.
E você? O que esta fazendo? Onde estão suas antenas?
(este texto foi publicado originalmente no blog/site ANMTV na coluna reservada a mim, chamada: direto ao ponto com Nisa Benthon)