John Wayne antes dos trinta
JOHN WAYNE ANTES DOS TRINTA
Miguel Carqueija
Resenha do filme “A secretária particular” (His private secretary). Screencraft Productions, EUA, 1933. Supervisão: Al Alt. Direção: Philip W. Whitman. Argumento de Lew Collins. Adaptação de John Francis Natteford. Empresário de produção: Sam Katzman. Com Evalyn Knapp, John Wayne, Reginald Barrow, Alec B. Francis. Preto-e-branco, 68 minutos.
Esse divertido filme classificado como comédia romântica (apesar de não se rir muito) mostra um John Wayne quase irreconhecível de tão jovem, no papel de Dick Wallace, um farrista que vive às custas do pai (Reginald Barrow, ótima atuação), um rico empresário meio rabugento porém justo, e que procura encaminhar na vida o filho irresponsável. Ele o manda a uma cidadezinha cobrar a dívida de um pastor eclesiástico, o Reverendo Hall (Alec B. Francis). Chegando lá, porém, Dick se apaixona pela filha do pastor, Marion (Evalyn Knapp) e não executa a dívida. Depois de alguns desencontros ele afinal consegue conquistar a moça e casa com ela, mas aí o problema é o Sr. Wallace, já predisposto com a garota, que julga uma interesseira sem nem conhecê-la. Afim de grangear a afeição do velho, Marion se emprega em seu escritório como secretária, sem revelar sua identidade. Logo, com seu carisma pessoal e seu jeito respeitável, ela se torna apreciada pelo chefe.
O roteiro, como se pode deduzir, apresenta muitos furos mas a história, como eu disse, é divertida e consegue prender a atenção, sobretudo porque a atriz Evalyn Knapp valoriza muito o seu papel, bem melhor que o de John Wayne, cuja atuação é pouco convincente.
Uma relíquia dos tempos inocentes do cinema.
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2017.
JOHN WAYNE ANTES DOS TRINTA
Miguel Carqueija
Resenha do filme “A secretária particular” (His private secretary). Screencraft Productions, EUA, 1933. Supervisão: Al Alt. Direção: Philip W. Whitman. Argumento de Lew Collins. Adaptação de John Francis Natteford. Empresário de produção: Sam Katzman. Com Evalyn Knapp, John Wayne, Reginald Barrow, Alec B. Francis. Preto-e-branco, 68 minutos.
Esse divertido filme classificado como comédia romântica (apesar de não se rir muito) mostra um John Wayne quase irreconhecível de tão jovem, no papel de Dick Wallace, um farrista que vive às custas do pai (Reginald Barrow, ótima atuação), um rico empresário meio rabugento porém justo, e que procura encaminhar na vida o filho irresponsável. Ele o manda a uma cidadezinha cobrar a dívida de um pastor eclesiástico, o Reverendo Hall (Alec B. Francis). Chegando lá, porém, Dick se apaixona pela filha do pastor, Marion (Evalyn Knapp) e não executa a dívida. Depois de alguns desencontros ele afinal consegue conquistar a moça e casa com ela, mas aí o problema é o Sr. Wallace, já predisposto com a garota, que julga uma interesseira sem nem conhecê-la. Afim de grangear a afeição do velho, Marion se emprega em seu escritório como secretária, sem revelar sua identidade. Logo, com seu carisma pessoal e seu jeito respeitável, ela se torna apreciada pelo chefe.
O roteiro, como se pode deduzir, apresenta muitos furos mas a história, como eu disse, é divertida e consegue prender a atenção, sobretudo porque a atriz Evalyn Knapp valoriza muito o seu papel, bem melhor que o de John Wayne, cuja atuação é pouco convincente.
Uma relíquia dos tempos inocentes do cinema.
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2017.