A sensacional animação "O Diário da Barbie"
A SENSACIONAL ANIMAÇÃO “O DIÁRIO DA BARBIE”
Miguel Carqueija
Resenha da animação de longa-metragem “O diário da Barbie” (The Barbie diaries) – EUA, Curious Pictures, 2006. Produção executiva: Rob Hudnut. Supervisão de produção: Nancy Bennett. Direção: Eroc Foger. Roteiro: Elise Allen. Produção: Kallan Kagan.
“Você acha que eu sou louca?”
(Barbie)
“Este ano eu queria que as pessoas reparassem em mim e trabalhei tão duro para isso que acabei esquecendo quem já reparava.”
(Barbie)
A Barbie, além de ser uma boneca mundialmente conhecida, é também estrela de uma série de desenhos animados norte-americanos que, mesmo desprezados pelos “adultos”, possuem grande beleza e graciosidade. Em geral são contos de fadas onde prevalece realmente um estilo mais infantil e menos apreciável pelo público adulto (há obras-primas como “A bela adormecida” de Walt Disney, que transcendem faixas etárias e agradam igualmente qualquer público). Entretanto existe uma longa-metragem da Barbie, talvez menos conhecida mas que é atípica e atinge o nível de obra-prima. Afastando-se do gênero conto de fadas, tem porém o seu lado de fantasia na presença de uma pulseira e um diário aparentemente mágicos. É uma aventura escolar, de estudantes de colegial (atualmente no Brasil chama-se segundo grau ao antigo Científico). Barbie é uma garota longilínea, linda e com 16 anos, que faz um trio bem harmonioso com Tia, a morena, e Courtney, a ruiva (Tia nada tem a ver com parentesco; em inglês funciona como nome feminino).
Também faz parte do grupo, como elemento masculino, o Kevin, rapaz simpático, sempre bem-humorado e brincalhão e que cultiva um amor secreto pela Barbie, não o revelando por temer estragar a amizade (isso às vezes acontece na vida real: afinal não ficam nem o amor e nem a amizade).
Existe um grupo rival: Raquelle, uma das “populares” e sua líder, loura metida a besta que esnoba a Barbie e suas amigas, e vive acompanhada por outras duas garotas, Regen e Dawn, que a secundam e namora com certo Todd, o “gostosão” do colégio. Barbie fica vidrada pelo Todd e crê ter chegado a sua vez quando ele briga com a Raquelle. A partir daí e das ambições das garotas, desenrola-se trama inteligente e engraçada pela maneira como desdobra o modo de ser das adolescentes.
A trama é na verdade mais complexa do que se poderia esperar, e com algumas reviravoltas. A certa altura adquire importância o presente que Barbie ganha de uma misteriosa vendedora, que lhe entrega de graça uma pulseira e um diário. Dizendo chamar-se Stephanie a vendedora, que assistira a esnobação de Raquelle e companhia contra Barbie, diz ter já passado por aquilo. E o diário era uma coisa que ajudava a realizar o que se desejava...
Barbie se convence que está na posse de dois objetos encantados quando mais tarde descobre que naquele local não existia nenhuma vendedora chamada Stephanie.
Outros desdobramentos são a formação da banda Barbie-Tia-Courtney e os misteriosos bilhetes que Barbie encontra em seu armário, anônimos e que revelam um admirador secreto. Além disso ela se empenha em preparar uma reportagem com filme e tudo, sobre o grupo das populares e, sem perceber, acaba se enredando naquele ambiente de maledicência (o combustível daquele pessoal) e por fim, esquece o apoio que deveria dar ás colegas nos ensaios da banda e até na discrição das palavras. Além disso ela crê que os bilhetes de amor são do bonitão Todd, que não andaria às boas com Raquelle apesar de terem se reconciliado. Mas é fácil adivinhar de quem eram os bilhetes.
No fim a película passa uma mensagem de exaltação da amizade e lealdade, e do amor sincero. A ambientação é moderna inclusive com música pop de muito boa qualidade. É uma animação que dá gosto ver e reassistir.
ELENCO DE DUBLAGEM
Barbie..............................................Kelly Sheridan
Tia...................................................Venus Ierza
Courtney.........................................Sarah Edmondson
Kevin...............................................Matt Hill
Raquelle..........................................Chiara Zanni
Regen..............................................Monyke Hendrikse
Dawn...............................................Anna Cummer
Todd................................................Andrew Francis
Stephanie........................................Heather Doerksen
BARBIE – Barbara Millicent Roberts; a personagem é originalmente uma boneca, criada pela empresária norte-americana Ruth Handler, em 1959 e comercializada pela empresa Mattel. Posteriormente tornou-se estrela de animações de longa-metragem.
Rio de janeiro, 1° de fevereiro de 2017.
A SENSACIONAL ANIMAÇÃO “O DIÁRIO DA BARBIE”
Miguel Carqueija
Resenha da animação de longa-metragem “O diário da Barbie” (The Barbie diaries) – EUA, Curious Pictures, 2006. Produção executiva: Rob Hudnut. Supervisão de produção: Nancy Bennett. Direção: Eroc Foger. Roteiro: Elise Allen. Produção: Kallan Kagan.
“Você acha que eu sou louca?”
(Barbie)
“Este ano eu queria que as pessoas reparassem em mim e trabalhei tão duro para isso que acabei esquecendo quem já reparava.”
(Barbie)
A Barbie, além de ser uma boneca mundialmente conhecida, é também estrela de uma série de desenhos animados norte-americanos que, mesmo desprezados pelos “adultos”, possuem grande beleza e graciosidade. Em geral são contos de fadas onde prevalece realmente um estilo mais infantil e menos apreciável pelo público adulto (há obras-primas como “A bela adormecida” de Walt Disney, que transcendem faixas etárias e agradam igualmente qualquer público). Entretanto existe uma longa-metragem da Barbie, talvez menos conhecida mas que é atípica e atinge o nível de obra-prima. Afastando-se do gênero conto de fadas, tem porém o seu lado de fantasia na presença de uma pulseira e um diário aparentemente mágicos. É uma aventura escolar, de estudantes de colegial (atualmente no Brasil chama-se segundo grau ao antigo Científico). Barbie é uma garota longilínea, linda e com 16 anos, que faz um trio bem harmonioso com Tia, a morena, e Courtney, a ruiva (Tia nada tem a ver com parentesco; em inglês funciona como nome feminino).
Também faz parte do grupo, como elemento masculino, o Kevin, rapaz simpático, sempre bem-humorado e brincalhão e que cultiva um amor secreto pela Barbie, não o revelando por temer estragar a amizade (isso às vezes acontece na vida real: afinal não ficam nem o amor e nem a amizade).
Existe um grupo rival: Raquelle, uma das “populares” e sua líder, loura metida a besta que esnoba a Barbie e suas amigas, e vive acompanhada por outras duas garotas, Regen e Dawn, que a secundam e namora com certo Todd, o “gostosão” do colégio. Barbie fica vidrada pelo Todd e crê ter chegado a sua vez quando ele briga com a Raquelle. A partir daí e das ambições das garotas, desenrola-se trama inteligente e engraçada pela maneira como desdobra o modo de ser das adolescentes.
A trama é na verdade mais complexa do que se poderia esperar, e com algumas reviravoltas. A certa altura adquire importância o presente que Barbie ganha de uma misteriosa vendedora, que lhe entrega de graça uma pulseira e um diário. Dizendo chamar-se Stephanie a vendedora, que assistira a esnobação de Raquelle e companhia contra Barbie, diz ter já passado por aquilo. E o diário era uma coisa que ajudava a realizar o que se desejava...
Barbie se convence que está na posse de dois objetos encantados quando mais tarde descobre que naquele local não existia nenhuma vendedora chamada Stephanie.
Outros desdobramentos são a formação da banda Barbie-Tia-Courtney e os misteriosos bilhetes que Barbie encontra em seu armário, anônimos e que revelam um admirador secreto. Além disso ela se empenha em preparar uma reportagem com filme e tudo, sobre o grupo das populares e, sem perceber, acaba se enredando naquele ambiente de maledicência (o combustível daquele pessoal) e por fim, esquece o apoio que deveria dar ás colegas nos ensaios da banda e até na discrição das palavras. Além disso ela crê que os bilhetes de amor são do bonitão Todd, que não andaria às boas com Raquelle apesar de terem se reconciliado. Mas é fácil adivinhar de quem eram os bilhetes.
No fim a película passa uma mensagem de exaltação da amizade e lealdade, e do amor sincero. A ambientação é moderna inclusive com música pop de muito boa qualidade. É uma animação que dá gosto ver e reassistir.
ELENCO DE DUBLAGEM
Barbie..............................................Kelly Sheridan
Tia...................................................Venus Ierza
Courtney.........................................Sarah Edmondson
Kevin...............................................Matt Hill
Raquelle..........................................Chiara Zanni
Regen..............................................Monyke Hendrikse
Dawn...............................................Anna Cummer
Todd................................................Andrew Francis
Stephanie........................................Heather Doerksen
BARBIE – Barbara Millicent Roberts; a personagem é originalmente uma boneca, criada pela empresária norte-americana Ruth Handler, em 1959 e comercializada pela empresa Mattel. Posteriormente tornou-se estrela de animações de longa-metragem.
Rio de janeiro, 1° de fevereiro de 2017.