MÁSCARAS E FANTASIAS - EC
Filme: “O PRIMEIRO MENTIROSO” de 2009 escrito por Ricky Gervais.
O filme indicado trata-se de uma comédia suave, todavia bem reflexiva, desde que se queira.
Partindo de um mundo utópico onde não se conhece a mentira, é possível analisar o quanto duro e cruel pode ser a humanidade sem “este recurso social”.
Muitos de nós concordamos que diariamente se faz o uso de inúmeras MÁSCARAS para desempenhar adequadamente seus múltiplos papéis: familiar, profissional, amizades, etc., por exemplo, um jovem que me narrou indignado que durante seu trabalho como garçom de um Buffet infantil, foi destratado por uma elegante senhora que se sentiu ofendida com a oferta de determinada bebida, ao que mesmo contrariado, sorriu desculpou-se e afastou-se da mesa, quando seu íntimo gritava adjetivos nada elogiosos. Inexistiria revolta em um mundo absolutamente verdadeiro?
A outra definição se enquadraria também na grande parcela de pessoas que ostentam um padrão econômico, ou até relações afetivas, ofertando uma ideia linda, porém irreal de suas vidas. Há também na comédia uma abordagem teológica sobre ser o homem uma criação divina, ou Deus tratar-se uma criação humana, sendo esta a grande FANTASIA que a humanidade desfila com diversas cores e nomes.
O filme coloca em evidência, que após a invenção da mentira, a convivência torna-se afável até o ponto da hipocrisia como bem a conhecemos. Vale a pena a reflexão intermeada com gostosas risadas.
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Trilhando um caminho filosófico ou etimológico, encontrei em determinada fonte, a distinção:
Máscara – um subterfúgio para ocultarmos ou dissimularmos algo ou alguém
Fantasia – um disfarce destinado a chamar atenção para algo a se destacar em nós, normalmente ilusório.
Por algum motivo isto tudo me remeteu ao longa acima sugerido.
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Este texto faz parte do Exercício Criativo
MASCARAS E FANTASIAS
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