TOM CRUISE, HARRISON FORD E O USO DAS LETRAS







Enquanto comia maçã picada com o garfinho eu pensava em como aqueles pedacinhos de maçãs estavam gostosos e bonitos como os beijos das despedidas dos filmes de guerra. Quanto à beleza das cenas de amor nos filmes de guerra é porque são pessoas que se separam morrendo de amor pelo seu amor e pelo seu país. Não há traição nestas cenas de amor, apenas o sonho com a volta e talvez a beleza enorme destas cenas esteja na emoção e no medo destas pessoas nunca mais se encontrarem e se abraçarem.

Sim. Estava assistindo OPERAÇÃO VALQUÍRIA, com Tom Cruise, um dos homens mais bonitos do mundo. Ele lá estava sem um olho, sem uma mão e sem uns dedos e continuava lindo. Nem o olho de vidro dele assustava. Como nós mulheres somos apaixonadas pelos nossos ídolos, mesmo eles fazendo o papel de traidores ou do que for. E que gracinha ele dizendo. Hitler está morto, eu vi as explosões... e Enquanto isso outra mensagem no rádio: O Hitler não morreu. Apenas fomos traídos.

A humanidade é mesmo traiçoeira. Vejam bem que no filme que assisti na noite anterior havia outras traições. Desta vez se referindo aos tempos modernos com HARRISON FORD. O filme: TERRITÓRIO RESTRITO. Sobre os imigrantes ilegais nos estados Unidos e os agentes do FBI perseguindo para deportá-los.

Imagine bem uma cena numa sala de aula em que uma mulçumana apresentando trabalho diz que entende as atitudes dos terroristas do 11 de setembro. Pensei que só em filme mesmo é que os alunos dariam conta de ouvir aquilo sem matá-la. Se fosse um caso típico brasileiro e as torres gêmeas fosse um cristo Redentor os alunos teriam linchado a coitada com ou sem ajuda da professora e tudo. Não! Não estou brincando. Aqui é o país em que a maioria que pensa que pode faz o que quer.

Mas apesar da história ter sido triste e eu ter morrido de pena da família da moça, não senti pena hora nenhuma da coitada. Onde já se viuter o privilégio de viver em  solo americano e ficar defendendo terroristas muçulmanos? No futuro ela poderia mesmo ser usada pelos seus ídolos para novo ataque in the USA. Sem chance de deixar germinar uma plantinha com tanto desamor e falta de apreciação ao país que acolheu sua família. Afinal, ninguém abandona um país das maravilhas para ir para o estrangeiro. Quem abandona é por que o próprio país não lhe ofereceu nada promissor.

De qualquer forma o filme não fica só nisto ai. Há muitas situações pelas quais vale a pena vê-lo. Outras traições e outras tragédias e crimes. Alguma ironia e muita tristeza. É preciso saber separar a realidade de ficção. Mas este filme é cheio de realidade. As pessoas mudam de país, mas levam seus costumes e isto pode ser muito perigoso para o país que acolheu. Pois se chegam a matar seus próprios filhos, imagine se deixarem se mover por outros rancores alimentados por outra fé? O final é sempre infeliz. E quem tenta agradar a gregos e troianos com os mesmos sorrisos traiçoeiros merece o mesmo fim.

Se eu fosse Tom Cruise ainda no filme eu diria para Hitler: Pode me matar, mas eu não lhe sorrio e não vou lhe servir para nada mais. Afinal, todos possuem suas crenças e o meu lado é um e o outro lado é outro. Cada um que tome seu rumo. O filme deu vários exemplos disto tudo. Não se pode viver em cima do muro. Quanto a TERRITÓRIO RESTRITO, USA? Ame-o ou deixe-o. É preciso abraçar a democracia americana se deseja fazer parte dela. Na vida é importante saber fazer escolhas com segurança. Sem muita dança.Sem mais, vá assistir aos dois filmes para ver a importância do uso das letras, tanto em um quanto em outro, enquanto isto, espero que tenha sido útil as minhas e que você se interesse em ver os filmes, principalmente TERRITÓRIO RESTRITO. Este demonstra a importãncia da cidadania americana e o porque de ter tantos brasileiros voltando para o Brasil.

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 06/08/2009
Reeditado em 06/08/2009
Código do texto: T1739419
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