Alvoroços na alma
Nessa altura da jornada
Tráfego com a psique não ancorada
Em coisas tacanhas, pequenas e desordenadas
Que se esvaem com a efemeridade dos ventos
Alentos?
Estão por ai!
Se estiver atento
Tudo, tudo vai fluir ...
Eu?
Eu quero é assentar no riacho
E fluir como as águas e como os cachos
Me embevecer dos céus e das auroras
E me abrigar, onde os pássaros cantam
Ah! Vida que pulsa a todo instante
E nos devolve, a cada lance, belezas
Tudo só depende para onde debruças o teu olhar
Para o que te apetece, ou, ao que fere, o teu paladar?
Sobre o curso do tempo
Nesse momento, despertei a cultura do sentir
Silencio, e logo ouço, e sinto, o infinito ...
Almejo é o calor sincero
Sorrisos singelos
Olhares de emoção
Bordar a existência com esse tipo de ilustração
E com tamanha nobreza, fazer, alvoroços na alma ...