POESIA – Fim de linha
POESIA - Fim de linha – 19.04.2013
(Numa mesa de bar)
Editado em 23.09.2013
Quando eu dobrar pela última das curvas,
Que o caminho nos leva nessa dança,
Após passar por tantas águas turvas,
É sinal que parti sem esperança...
Não sei se meu destino foi traçado,
Ou se escolhido por mim esse meu trajeto,
Sim porque todo o caminho é mostrado,
O que é bom, o que é mal, o que é certo...
Procurei praticar o bem de todo modo,
Tentei sarar a dor dos mais carentes,
Sempre o fiz de maneira permanente...
Sem querer pagamento ou mesmo troco,
No caminho correto, com denodo,
Nada desejo pra mim, nada invoco.
Ansilgus
26/09/2013 19:19 - Lucia Moraes fez o seguinte comentário:
Esse é o verdadeiro sentido da vida, porque dela levamos apenas o aprendizado para a nossa evolução. Acredito que escolhemos, sim, o caminho que trilhamos aqui na Terra: foi tudo planejado, tudo de comum acordo, motivo pelo qual suportamos as dores e as mais adversas situações que enfrentamos na nossa existência de expiação. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos são dois mandamentos divinos que englobam os demais e norteiam a nossa curta passagem por essa vida para a remissão dos nossos débitos.Esperança, devemos ter, sim, de uma vida plena, mesmo que tenhamos que voltar muitas vezes para diminuirmos as nossas penas, consequência da nossa imperfeição.Parabéns, poeta, pelo realismo retratado em sua obra. Agradeço a sua visita e gentil comentário deixado em minha página. Um abraço carinhoso e poético.
Para o texto: POESIA - Fim de linha - 19.04.2013 (T4494726)