No jardim da poesia


No jardim da poesia a vicejar
Está um poeta anão que não alcança
A rosa. Tem espinhos pra afagar;
Tem a noite que dorme co’a esperança...

Tem lua que o ilumina e joga as tranças.
(E, o poeta sua mente vai testar).
Agarra toda ajuda sem tardança
Com as tranças começa o caminhar.

Encontra uma pequena letra sã;
Com sua mão vigorosa e respeitável
O poeta a acarinha qual talismã...

A rosa brilha e ri pro menestrel
Começa a deslindar a madrugada.
É um poema que gira em carrossel.

MVA
Enviado por MVA em 15/05/2013
Código do texto: T4291741
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