Solitária
Desejos insanos que me faz voar sem ter asas
Correr sem saber para onde ir
Sensibilidade além do natural
Na procura do encontro com o eu interior
Solitária sem sentir solidão
Olhar adiante de caminhos indefinidos
Vida Solitária em meio à multidão
Tento me esconder, permaneço e adormeço
Profano ser de mim que prefere sofrer a realidade
Do que viver em uma sociedade de ilusão
Onde o verniz social transforma pessoas
Em almas vazias de uma forma magistral
Prefiro viver na minha insensatez
Sem ilusão movida à paixão
Do que aprisionada a uma velha metamorfose
Enganar a se próprio virou um ato casual
A dor da solidão coroe o coração
Deixar transparecer nas entre linhas
O ser que enxerga com os olhos do coração
Se inspirar com emoção
Permitir chorar para amenizar
A dor que dilacera o coração.