SIMPLES ASSIM (Poema para Basilissa 1.690)

(Sócrates Di Lima)

Abri um canteiro em meu jardim,
E nele plantei flores demaio,
Plantei jasmim,
Tantas flores, em balaio.

Mas, com todo o meu carinho,
E especialidade,
Plantei uma flor sem espinho,
A flor da felicidade.

E esta flor floriu no tempo certo,
Pétalas longas e aveludadas,
Sua beleza é do amor um manifesto,
Quando estão orvalhadas.

Viçosa flor de encantamento,
Que se destaca no meu jardim,
É a flor do meu sentimento,
Plantada dentro de mim.

E esta flor tão bela não é vermelha,
Tem o olhar de mar ao longe,
Profundo, que se espelha,
Na concentração espiritual de um monge.

Linda flor de um azul olhar,
Que deixa o meu jardim tão encantado,
Uma flor de sorriso de suspirar,
O meu coração sempre enamorado.

Não necessito da beleza de nenhuma outra flor,
Que dela, nenhuma comparação,
Esta flor que mora em mim, é só amor,
É a flor que perfuma o meu coração.

Tantas flores tem nome, claro que tem,
Para os seus jardineiros do amor,
A minha tem um nome especial também,
É a flor Maria que faz o meu jardim encantador.

E se o amor tem nome,
Basilissa é o amor e a flor dentro de mim.
Como esta flor bela tem prenome,
E seu nome é Basilissa, simples assim.
 
07/02/2012 14:21 - Basilissa
simples assim ... um poema , uma flor e um beija-flor. cheiro de jasmim em uma história de amor !










 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/02/2012
Reeditado em 10/02/2012
Código do texto: T3485168
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