Emoções Solitárias
Deriva a alma, oceanos de intensa saudade
Ressequidas fontes onde escoava felicidade
Restam pedriscos de esperança decantada
Estampam os lençóis o cinza da triste agonia
Desejos insaciáveis impõem rotineiros delírios
Busca eterna no passado a desvendar martírios
Emoções solitárias tingem frias as madrugadas
Rastros plangentes das buscas desesperadas
(Ana Stoppa)
Agradeço a preciosa interação do querido Mestre Miguel Jacó.
DORME UM CORPO.
Dorme um corpo e sua alma inda passeia,
Busca longe os afagos nunca desejados,
Mas mão encontra a sinergia que a clareia.
Neste leito hoje ocupado em prol da vida,
Repousastes grandes amantes despudorados,
Que em suas copulas reproduziram suas crias.
Escuras noites abrigam o breu dos desenganos.
Mofam desejos, removem sonhos, desfazem planos.
Boa noite Ana, seus versos ficaram perfeitos narrando esta cena melancólica pela a qual está passando a sua personagem, parabéns pelo seu instigante Indriso.
Dorme um corpo e sua alma inda passeia,
Busca longe os afagos nunca desejados,
Mas mão encontra a sinergia que a clareia.
Neste leito hoje ocupado em prol da vida,
Repousastes grandes amantes despudorados,
Que em suas copulas reproduziram suas crias.
Escuras noites abrigam o breu dos desenganos.
Mofam desejos, removem sonhos, desfazem planos.
Boa noite Ana, seus versos ficaram perfeitos narrando esta cena melancólica pela a qual está passando a sua personagem, parabéns pelo seu instigante Indriso.