SANGRAR...
Sangra coração, que "te fazes" bem
Sangra frente a frente à vida
Sangra forte à dor pungida
Sangra se de algures és refém
Sangra ante o afã reprimido
Sangra da dor do algoz bandido
Sangra no ápice do amor banido
Sangra do limite esvaído...
Sangra... Se avaliado aquém
Sangra da morte do querer partido
Sangra do sonho não parido
Sangra, pois és “sós” suspiros...
CALA-TE CORAÇÃO!
Amém!
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"Coração cauterizado"
Sangrou, mas agora canta
por Deus foi cauterizado
na poesia se levanta
totalmente abençoado.
Não há jugo ou repressão
peso nenhum, é liberto.
Um sarado coração
que voa a céu aberto.
Houve sim,um amor bandido
Que hoje está na prisão
Ele sim, saiu ferido,
mas de ti teve o perdão.
Por quere fazer-te o mal
saiu ele tosquiado
e no juizo final
será por Deus perdoado.
(Hull de La Fuente)
(Seus versos são sempre bem-vindos, amiga Hull. Agradeço pela bela participação.)