TUDO PASSA
Tudo passa
Nenhum vestígio das noites quentes,
da volúpia ardente
nada resta...
nenhum lume,
nenhum balsamo,
nenhum perfume.
Tudo finda,
ainda que pura
nada perdura,
ainda que linda
passa pela berlinda,
e se desfaz em fumaça,
pois, tudo passa.
Autor: Carlos Alberto Baltazar