Insana-Mente
Às vezes ouço sua ausência batendo na porta dos fundos
O medo invade meus olhos
Uno forças com a solidão até a sua chegada
E o silêncio ensurdecedor enlouquece a mente
Insana-mente
Descrente
Do seu amor
Você não sabe os delírios que me percorrem a espinha
Nunca imagina os pensamentos torpes que se arrastam
Sempre quando se afasta da minha carência luxuriosa
Insana-mente
Descrente
Do meu amor
Não posso suportar a noite alva repleta da lógica do imaginar real
Muito menos as tardes negras com a falta do raciocínio em lapsos virais
Burburinhos do meu pensar se formam aos solavancos
Insana-mente
Descrente
Dos nossos fusos em rodopios mil
Enfim, caio em seus abraços desmedidos
Insana-mente
Do seu amor
Insana-mente
Do meu amor
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