Chega o Outono 

Era uma tarde de outono morna e frouxa
Os últimos raios de sol, refletem a Melancolia
Clarões crepusculares vagam como tintas soltas
Neblina cinzenta trazendo sombras no final do dia

Folhas plainam suavemente mudando sua existência
Formam seus tapetes de brocados lentamente....
Púrpuras adormecidas desprendem sua essência
Descem sentidos.... na esperança de virar semente

A brisa Plácida macia dispersa o galho seco do Estio
Folhas secas bailam ao vento a natureza se recria
Paisagem esparsa chega o Outono  nostálgico e vazio
Cumpriu seu papel… O tempo de cansado morria

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Obrigado pela interação poeta  Vilmar Daufenbach

Fins de tardes de outonos
Folhas mortas aninhadas
Clausuras e abandonos
Terras sendo renovadas...

Doura no poente findo
Nuvens mansas e esparsas
No galho quase caindo
Alvejam-se em manto as garças.

Obrigado pela interação REGINA PESSOA

Muitas vezes assim nos sentimos,
Como uma tarde de outono
 Feito folhas caídas ao chão
No mais completo abandono