CANÇÃO DOS PALRERO ARREVOLTADO

I ê... ô! ô!

Iê... ô! ô!

Oiê... ô.

Oiê... ô.

Iê... ô! ô! ô!

Oiê... ô! ô!

Oiê... ô.

Oiê... ô.

Oiê!

Eu divia é ter calado, ter calado enquanto eu pude,

Mas é que acordei asneado, e acordado o mundo punge.

Eu nem divia é ter pensado, mas é que pensei sem pensar.

Eu nem divia é ter acordado, mas m’acordei sem m’acordar.

Eu divia é ter comprado a pinacoteca Caras

Dos tais pintores sacros, é ter ‘joelhado frente à Palas.

Eu divia mesmo é ter gastado o meu dinheiro em loterias

E viver é de ter sonhado. Alienado, patassilvas!

Eu divia é ter...

Eu divia é ter...

Eu nem divia é ter...

Eu nem divia é ter... (repetir a estrofe)

Éter! (4x)

Eu divia é ter calado, é ter calado enquanto eu pude,

Mas é que eu acordei asneado, é que acordado o mundo punge.

Já divia é ter morrido, pra nunca ter sido ido.

Eu divia é tá durmindo, pra num ter de escutar o grito...

O grito...

Cala a boca!

Cala a boca!

Fecha o cu

E cala a boca! (4x)

Ah!...

‘Cabei cheio de enxaquecas

Parnasiasnismos na cabeça

Rutilava e era oco

Martelaram no meu coco

Camalearam-me de troças

Cala a boca e fecha as portas

Fala apenas o que eu digo

Tira os pãos dos teus mendigos

‘Cabei cheio de cabeças

Parnasiasnismos n’enxaquecas

Rutilava era o meu coco

Martelaram o que era oco

Camalearam-me mi’as portas

Cala a boca às minhas troças

Tirarei dos teus mendigos

Falarás só o que eu te digo

Assim...

Cala a boca!

Cala a boca!

Fecha o cu

E cala a boca! (4x)

Ah!...

‘Cabei cheio de enxaquecas!

Parnasiasnismos na cabeça!

Rutilava e era oco!

Martelaram no meu coco!

Camalearam-me de troças!

Cala a boca e fecha as portas!

Fala apenas o que eu digo!

Tira os pãos dos teus mendigos!

Eu divia é ter durmido.

Jesus Cristo, é ter durmido.

Sócrates, é ter durmido.

Che Guevara, é ter durmido.

Galileu! é ter durmido.

A bruxa! é ter durmido,

O Quilombo! é ter durmido.

Raulzito! é ter durmido.

Usama nas alturas!

Ô Bush filhadaputa!

Filhada, Lula!

Tony Blair?

Os esquecidos.

E o nobel da Morte?

E o nobel da Morte!

Eu divia é ter durmido.

Eu divia é ter calado.

Divia ter suprimido.

Eu divia é ser cabaço!

E o nobel da Morte?

E o nobel da Morte!

Assim...

Cala a boca!

Cala a boca!

Fecha o cu

E cala a boca! (4x)

Ah!...

I ê... ô! ô!

Iê... ô! ô!

Oiê... ô.

Oiê... ô.

Iê... ô! ô! ô!

Oiê... ô! ô!

Oiê... ô.

Oiê... ô.

Oiê!

Eu divia é ter calado, é ter calado o que eu não pude.

Eu divia é ter acordado, acordei vi que o mundo punge.

Eu divia é ter gastado o meu dinheiro em loterias.

Eu divia, eu devo, eu falo. Eu devolto em gritaria!...

Cala a boca!

Cala a boca!

Fecha o cu

E cala a boca! (4x)

Ah!...

Eu divia é ter... escrito...

Uh... uh.... uh.... uh.... uh....

andré boniatti
Enviado por andré boniatti em 27/03/2006
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