O decreto absurdo que pode trazer a guerra na América do Sul

O ditador venezuelano Nicolás Maduro decretou a anexação do território de Essequibo, que representa dois terços da área da Guiana Inglesa, que já é um país pequeno; então o que sobrará dela?

Baseia-se o déspota no referendo feito recentemente, onde aparentemente o eleitorado da Venezuela apoiou a anexação com grande maioria de votos. Mas, num regime de excessão, eleições são facilmente manipuláveis. Aliás consta que grande parte dos eleitores sequer compareceu. Além disso, é óbvio, a população de Essequibo, principal interessada, não foi consultada.

Esse ato de Maduro é insensato e contrário ao Direito Internacional. Abre terrível precedente. Se der certo, o que impedirá Maduro de, com outro decreto, anexar o nosso estado do Amazonas?

É claro que o governo da Guiana Inglesa não acatou esse descalabro.

Se Maduro quiser concretizar o decreto e avançar militarmente sobre a Guiana, o que acontecerá? E que fará o Brasil?

A terceira guerra mundial, que a meu ver já começou com os conflitos que se expandem na Europa e no Oriente Médio, está às portas da América do Sul, por obra e graça de um ditador esquerdista.

Eu tinha esperança de que o continente sul-americano ficaria de fora da guerra, por não estar no caminho dos beligerantes; mas agora a situação pode mudar.

Precisamos invocar a proteção de Deus contra os projetos dos homens maus.