Greta Thunberg errou por dez anos

Nos últimos anos da década passada surgiu a sueca Greta Thunberg, uma adolescente de grande inteligência que, superando o autismo, a depressão e outras síndromes, destacou-se como defensora do meio ambiente. Ela advertiu a humanidade sobre a necessidade de deter o aquecimento global, o derrame de carbono na atmosfera, o desmatamento e outras calamidades que nossa espécie espalha no planeta. E fez esta afirmação que cito aqui de memória mas está num dos seus discursos: nós temos até 2030 para reverter a situação, caso contrário mergulharemos na Sexta Extinção Massiva, com o desencadeamento de fenômenos naturais irreversíveis e fora do controle da raça humana, e isso provavelmente significará o fim da atual civilização.
Mas em 2020 começou a pandemia, virando o mundo de pernas para o ar, com um simples vírus, reproduzido aos trilhões, fazendo se ajoelhar a orgulhosa humanidade.
Os desastres climáticos prosseguiram sem dúvida. E depois de julho de 2021 (quando se completaram 40 anos do início das Aparições da Virgem Maria em Medjugorje) eles se agravaram, tornando-se mais frequentes e abrangentes, acontecendo ao mesmo tempo em vários locais do mundo. Terremotos, incêndios, secas, inundações, furações, pesquisem quanta coisa aconteceu em menos de três meses. E até no Brasil, terra ainda privilegiada, há poucos dias foram registradas em municípios de São Paulo inacreditáveis tempestades de poeira, gigantescas, amortalhando cidades. E agora, além do Cumbre Vieja nas Ilhas Canárias, mais quatro vulcões entraram em erupção.
Não cola mais os céticos dizerem "essas coisas sempre aconteceram". Sim, mas não nessa intensidade, frequência e pelo mundo inteiro.
Está mais do que na hora de a humanidade em peso se voltar para Deus, mas o que vemos é exatamente o oposto, exceto numa parte da população.
Greta Thunberg, a meu ver, errou por dez anos. O julgamento começou em 2020.