Não ao desemprego, sim à especialização

Não é de hoje que o desemprego está presente na vida de milhares de pessoas. O capitalismo – que foi um resultado de transformações econômicas, associado às mudanças provindas da Revolução Industrial e Francesa – passou e poderá passar por crises. Como a crise de 1929 e a recessão de 2008; acarretando em desemprego e graves problemas sociais.

Nesse contexto, tem-se o desemprego estrutural, ocasionado pela substituição da mão-de-obra por tecnologia. O eclodimento da globalização, apesar de aumentar a velocidade da informação e a interação entre pessoas e nações a cada instante, influencia no desenvolvimento acelerado da informática, da robótica; das máquinas e sistemas sofisticados. Tomando o lugar de muitas pessoas que poderiam estar ocupadas. Assim, um único aplicativo ou ferramenta pode exercer a função de centenas de pessoas: tornando-as sem rumo e qualidade de vida.

Ademais, existe o desemprego conjuntural. Que é, justamente, a consequência da situação econômica e política de um país. Nesse sentido, quando a fase é ruim e as circunstâncias levam a um conflito externo e/ou interno, os civis são estritamente afetados e desprovidos de oportunidades. Um exemplo disso foi a Ditadura Militar, no Brasil; assim como os regimes totalitários, na Europa.

Nessa crescente aparição de desemprego e desprovimento de recursos e privilégios, cabe, portanto, ao governo controlar seus investimentos, para não acarretar em dívidas e ociosidades com relação a pontos essenciais, como direito dos trabalhadores; dessa forma, não ocasionando em desemprego conjuntural. Outrossim, deve-se investir com maior demasia em educação. Para que as pessoas, tendo maior especialização e flexibilidade, possam garantir seu espaço em um mundo estruturado com alta tecnologia. Esta, assim, não comprometendo no desemprego, mas sim no desenvolvimento e no aumento de produções e serviços.

Antonio Carlos Valentini
Enviado por Antonio Carlos Valentini em 23/11/2018
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