O subalternismo do índio e como superar sua marginalidade

http://www.boatos.org/brasil/0800-prevencao-de-suicidio.html

Existe uma subalternidade dos índios mesmo depois de reconhecer a língua na escola indígena pelo MEC. A saga civilizatória oprimiu, humilhou, matou a cultura do índio e quase o extinguiu por completo. Mesmo os esforços de assimilação dos jesuítas o submeteu à Igreja e ao sistema competitivo dos brancos e a negação da sua língua e cultura.

Infelizmente, está ainda longe dos índios terem o direito à cidadania plena e democrática enquanto vigorar sua incapacidade de decidir sua vida, o direito à terra e o uso dela. Cidadania não rima com opressão, injustiça, acumulação de terras, negação de direitos. É preciso urgente superação da visão de incapacidade civil dos índios e uma representatividade visceral e jurídica deles e respeito à cultura com aval do congresso nacional brasileiro. Isso será um passo histórico de liberatação do indio, ainda visto inferior ao negro no Brasil. O índio é diferente de nós:

Ele não é preguiçoso, indolente, analfabeto, burro, supersticioso, incapaz, ineficiente, bobo, inculto, dominado pelo ostracismo, feroz, arrogante, medroso, violente, infantil, inconsequente, perverso... São rotulações eurocêntricas que precisamos vencer. O primeiro habitante do Brasil não é reconhecido e não tem terras reconhecidas por ele mesmo! A terra é seu primeiro patrimônio e vida. Para ele, a terra não se reduz a capital e comércio. É espaço sagrado de bem viver e sobreviver em paz. Não ter acesso a terra:

que absurdo e que paradoxo violento. O índio foi visto como herói medieval no indianismo romântico, mas logo depois nada mais restou que um incapaz...

J B Pereira e https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/2843/1/Tese%20Andre%20M%20do%20Nascimento.pdf
Enviado por J B Pereira em 24/04/2017
Código do texto: T5979477
Classificação de conteúdo: seguro